quarta-feira, 3 de abril de 2013

As voltas da Vida

De vez em quando gosto de voltar aos textos que escrevi há tempos. É como se fosse uma paragem para pensar, ver se o que pensava naquele dia ainda faz sentido, se mudei muito ou nem por isso. Não é uma viagem ao passado nem nada que se pareça. É uma espécie de retiro, de reflexão em momentos chave em que por um motivo ou outro penso, procuro respostas sobre o presente para melhor encarar o futuro.

Não tenho saudades da infância, da adolescência, dos meus anos 20. Não acho nada que no meu tempo é que era. Vivi tudo o que quis, nos limites do que pude, mais cedo ou mais tarde. 

Fui até onde nunca pensei que fosse possível chegar. Vivi emoções muito fortes, boas e más. Aprendi que a amizade não depende do tempo que passamos juntos nem da frequência com que falamos ou nos encontramos, que estamos sempre a tempo de encontrar novas pessoas, novos velhos amigos. Encontrei-me com o amor, o ódio, a paixão, a solidão, a amizade e a maldade. 

Não me tornei melhor por isso, fiquei diferente. Sou o que sou pelo que poderei ser e por tudo o que vivi. Parece cliché, mas é mesmo assim.



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